domingo, 24 de junho de 2007

.diorama de esqueleto rachado.


Me suporto em novidades insignificantes.Amanhãs sem fim que nada valem.De frente ao diorama de meu esqueleto rachado,a fumaça dilacerante que me cobre, me fecha e me alegra tanto.Talvez eu seja para todos aquilo que talvez não seja para mim.Lágrimas empoeirácidas.
......................................................................Mas agora sinto frio e vontade de deitar.Deixo então essa besteira de realidade e tento sonhar.Terei de uma hora acordar.Mas espero que demore.E que meu eco continue pelos ares.Dada.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

.dor futura.


A vida se torna perdida depois de alguns goles amargos que distanciam as lembranças. Tolas lembranças que cativam toda a dor. E depois de tudo te faz morrer de amor, ressuscitar e seguir em frente.

O amor é tolo. É para os fracos. E ninguém é forte o bastante para não permitir-se cair de amor. Deixar cair dentro de um impulso. Uma vontade. Um desejo ardente. Uma dor futura.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

.pra você então.

Gosto muito de te olhar nos olhos e de te beijar
Mas devo eu me desculpar
Passo as horas tentando entender a situação
Em que meti seu coração

Eu viajo em idéias psicodélicas
Mas não consigo entender o meu dada
Eu sobreponho sua imagem numa chuva de espelhos
Eu ilumino com meu medo as histórias de aluguel

Gosto muito de te beijar
E não prometo nunca mais tentar
Perco dia, perco horas, não sei se sou feliz
Ou se brinco de infeliz

Vou subindo uma montanha de sarjetas que eu fiz
Arranco o bem pela raiz
Bebo bebo bebo bebo eu bebi até cair
Bem na mentira por um triz

Eu não vou mudar
Eu vou lamentar
Eu não vou chorar
Não vou acreditar
Nem vou me afastar
Sempre vou lembrar
E eu vou pesar
Toneladas no ar

domingo, 10 de junho de 2007

.lado do anormal.


Ando baixo pelos cantos que iluminam o quintal. Atravesso o mundo diferente do normal. Através das tardes vou pensando no ideal. Fojo das idéias pro lado do anormal...ao cair.


Ando pela chuva e vivo pelo nosso horror. Acho que o mundo virou as costas outra vez. Longe da mentira que foi o nosso amor. Fujo das idéias pro lado do anormal... ao subir.

terça-feira, 5 de junho de 2007

.recados de um instante.


Hoje me sinto um lixo. Fumo câncer barato. Percebo a fumaça desmanchando no ar. E daí¿
Hoje chove em Em. Poeira cósmica faz-me aspirar. Lixo nuclear faz-me beber. Névoa verde, tão delicada, por favor, não se vá. Desidrate minhas canções. Dilate-as.
Oh! Vitória barata. És tão desejada. Filosofia e depois cachaça. Desilusão formada. Ora bela, ora gelada. As idéias se vão e a bebida acaba. Palavras são calmas, tolas e dilaceradas.Esses são recados de um instante. Um silêncio berrante. Um monstro mutante. Um yan errante.