terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

.tempo de luz.

A lua esvaziou saudade
Longe de tudo e de você
O sol apodreceu de braços dados
Dominando tal rancor
A cor livre do seu gosto de aluguel
Tornou-me forte e resistível
Milhões de anos-luz se passam
Se você está aqui

E o nosso vazio ficou para trás
Do tempo de luz
E no vazio ficou no final
Que nem começou

Dentro de um vale de mágoas
No som da sua voz
A chuva trouxe o gosto do mar
Que há dentro de ti
Uma aventura inacabável
Um sentimento sem calor
Milhões de anos-luz se passam
Se você olhar pra mim


Essa é a letra de uma música composta do por Yan e Yuri Lemos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

.hoje descobri que todo o meu amor está descongelando e tenho que fazer algo para ascendê-lo ou então apaga-lo de uma vez!.

Acreditei no fim duma verdade... nadei contra a corrente,
Foi difícil se manter e as forças gastas me desmontaram.
Agora prefiro acreditar no infinito e, sim, talvez não dê em nada... talvez tudo acabe bem... talvez eu não deva escrever mais nada...
Apenas procurar um modo de alcançar seus lábios...pois baby, meu tempo está atrasado.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

.velho prego.

De leve o vento perturba meus olhos
O sol racha minha pele
E o silêncio do meu pensamento continua intacto

Sem um mínimo pingo de inspiração eu aqui estou...
A indiferença das palavras envolve o fogo do sentido,
Um barulho contínuo nos ouvidos...
Uma pequena porção de mim perdida do pó.

O novo caminho inverte o som
Insolúvel como minhas letras, insanas, porém repletas de rancor.
Matei antigas canções e hoje posso me permitir,
Sou o nada de nenhures a procura do todo...
Da resposta mais sensata.

Ataco com força meus passos
Em um dia ruim.
Um dia fraco e cheio de salas vazias...
Apago o Sol do Yan, encho a lua
E sem medo me flagro martelando aquele velho prego,

Há! Aquele velho prego...

Minha ética eu já nem sei onde perdi
Foi a tanto tanto tempo,
Que não vou voltar atrás pra procurar....

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

.por raios.

Então, velho camarada, roubei sua tranqüilidade...
E você envolveu tudo e todos ao seu redor.
Não acho que esteja certo você querer impor a sua vontade...
Mesmo eu tendo te traído, e entendo perfeitamente.
Mas você deve se reportar a mim e somente a mim
Pois ninguém mais tem a ver com tudo isso...

Por raios! A covardia tirou sua razão aquela noite..
Você foi menos amigo do qualquer outro que tenha vindo falar comigo do mesmo grilo...

não era necessário tanta luz em cima disso... mas não me importo na verdade....

valeu pela preocupação... quem sabe eu aprenda alguma coisa.... que sabe....não...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

.tema de base.

Dou um trago naquelas velharias que hoje são meros museus, sonoros ou visuais, e descubro que é tempo de destruir as bases e construir melhores, da mesma forma que o Rock and Roll não é a psicodelia.
É fato que hoje em dia se torna esnobe estereotipar ou criticar, mas, como canta Lotowski, “nesse mundo underground as pessoas te controlam”, e nada mais temos a fazer do que quebrar essas barreiras, esses obstáculos... Obstante o fato de que vivenciamos ora menos ora mais essas tolices.
Às vezes penso que sou rei, às vezes penso que sou nada. Pensar talvez não leve a nada. O falar menos ainda e o cantar, esse sim, encanta e cativa. Palavras são difíceis, mas cantadas se tornam fáceis por não terem peso ou forma fixa! Isso é muito, mas muito cativante.
Muito daquilo que acabamos por fazer ou crer vem de fora, como se fosse enfiado dentro do seu eu, uma baboseira atrás da outra. Muitas pessoas se importam com isso e buscam encher sua mente com coisas mais inteligentes. Os modelos não existem, não se pode acreditar neles. É preciso quebrá-los... Quebrar Lennon e Dylan ou Cristo e Ghandi e com seus pedaços criar algo de bom e melhor.
Paz.