terça-feira, 8 de abril de 2008

.destilado de razão.

Por que não grita e expulsa meu receio?
Que arde insano em meu peito
E perfura o coração!

Como pude brincar em palavras amargas?
Numa total esfoliação do meu eu contra a parede
Transformando em total poesia aquilo que me reprova!

Como posso não te desejar?
Se prova a cada instante que me quer
Enquanto fujo destilado de razão!

Como posso resolver?
Se num vale cego estou atolado até o pescoço
Como um rei sem reino ou rainha!

Por que não grita e explode o meu receio?

Um comentário:

... disse...

Ola yan.. Gostei muito do seu poema... de todas as coisas q eu tentei escrever para hoje, nada ficaria tão perfeito como este seu poema.. eu tenho que confessar q jamais conseguiria escrever algo assim.. já faz algum tempo q vc postou aqui.. mas.. como não gosto e nem poderia copiar nada sem dar o devido reconhecimento ao dono da obra, venho lhe informar q transcrevi

Déda Lins
(iradinh4@hotmail.com)