terça-feira, 25 de dezembro de 2007
.vomita!.
Coloque mais sonhos nessa fogueira impura
Transgrida de cá pra lá
No vale preguiçoso da figura ambulante
Até o bar
Transmita!
Transita em meu relento
Oh! Infortúnio podre
Gelado
Como você
Como você pela tarde
Minha sede breve
Apenas por alguns momentos
Vomita!
Vomita em Curitiba.
Cidade fantasma
Fantasma de plástico
Tarde na Ivete
Querido lugar
Lugar de lembranças
Beba dores e uma dose de cachaça!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
.conversa entre bilhetes de yan e ricardo.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
.subir e entender.
Às vezes eu queria poder acordar e sair escrevendo tudo o que não me deixa em paz. Mas, na verdade, esse tudo não passa de pequenos pedaços efêmeros e desistentes. A vida vale mais. A felicidade vale mais, todos sabem disso. Mesmo assim, a falta de consideração com o seu interior teima em favorecer o lado estranho da calma muitas e muitas vezes.
Não quero passar mensagens se nada é o que você absorve. O mundo é tolo. Um grande globo de idiotices que vagam soltas.
Papo cabeça é aquele que não se importa com o que diz. É aquele em que as mais simples e divertidas bobeiras são ditas. Rir é o ato. Gozar e cantar! Falar muita merda! Esquecer do mundo sem esquece-lo. Ultrapassar seus limites apenas te fará cair, mas você sempre se levanta e repete a dose. Isso é fato. É como beber. Beber para fugir da dor é bom. Mas para comemorar amizades, vitórias, amores ou besteiras é bem melhor! Mas, como disse, o mundo é tolo. O ser humano é fraco. Eu sou e você é. Uma hora a gente cai.
Temos apenas que saber subir e entender.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
.sonho # 3.
A vodka! A vodka acabou! Acabou! Trouxe a loucura e embriagou de vez o vulto do pensamento.
Ascendi. Acendi um cigarro e beijei a pequena em seus lábios de tesão. Tentei buscar uma última gota na garrafa que descansava deitada sobre a mesa. Vesti-me e saí pra caminhar entre as nuvens. E então toda a minha calmaria se tornaria uma sensação de fome de espírito. Eu quis mais. Acabei por acordar, e perceber que o real de algumas horas na verdade não passou de mera ação em outro lugar.
sábado, 15 de dezembro de 2007
.lá está ela outra vez.
Ela parece pensar. Caminha nas nuvens do seu céu particular. Frágil. Dona do seu próprio planeta. Olha com desconfiança. Bebe e fuma pseudo-reprovando esses atos.
Ela teve preocupações demais.
Ela se ocupou demais com as perguntas. Perguntas, perguntas e mais perguntas. Quieta. Fria e calculista. Sem demonstrar seu sentimento.
Ela destrói a verdade e conspira contra outras.
Nada do que preciso.