terça-feira, 11 de dezembro de 2007

.sonho # 2.

Olho para os lados e vejo opostos cinzentos. Não há escuridão que não ofusque a vibrante, porém alcoolizada, noção de inveja que se apresenta nesse ar. Um glaucoma automático, repleto de dúvidas que desdobram os círculos matutinos. Nunca mais se tornará real aquela sensação um pouco falsa, impressionista, bela, porém, feia. Eu trago de longe um grito suave e uma música calmante. O romantismo desse momento é forte. Mas não existe o romântico se ele não tiver o que lamentar. Aqui lamento minha mente esclerosada, que outrora me pôs a desmaiar.

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